quinta-feira, 14 de maio de 2015

UM CRIME INACREDITÁVEL

 Jordan Brown


Jordan Brown, 11 anos de idade, autor de um crime horrendo. Christian Brown, o  pai da criança desabafa: “ Não sei o que aconteceu naquele casa, mas sei que meu filho não fez aquilo, Jordan era uma típica criança de 11 anos, muito alegre e carinho”. Pois esta mesma  criança alegre e carinhosa foi capaz  de encostar uma espingarda na cabeça da madrasta  e puxar o gatilho sem dó ou remorso,  Kenzie Houk, tinha 26 anos, estava grávida de 8 meses,   esperava o  irmãozinho de Jordan, que nasceria há duas semanas.
Após o assassinato o garoto simplesmente, como se nada tivesse acontecido, pegou sua mochila, entrou no ônibus e foi para a escola. Interrogado sobre o fato, friamente disse para a polícia que havia visto um carro estranho rodando a casa. De acordo com um dos investigadores, foi um crime premeditado, uma execução fria enquanto a jovem dormia, indefesa. 

A madrasta 

O caso repercutiu no mundo inteiro, pois é difícil para a sociedade aceitar e acreditar que um crime brutal pode ser executado por uma simples criança. Jordan,  poderia ter sido julgado como adulto e condenado a prisão perpetua. Nos EUA atualmente são 2.700 crianças e adolescente que nunca mais terão sua liberdade de volta, condenadas a passarem o resto de suas vidas atrás das grades.
A intervenção de  OGS internacionais, e a pressão da opinião pública, aliviaram, e o garoto não foi julgado como adulto, mas sim como delinquente juvenil.  Considerado culpado,  Jordan foi condenado em 2009 a 10 anos de prisão em regime fechado,  ficará preso até os 21 anos. Muito se discutiu sobre o crime, o assassino era apenas uma criança, sua formação psicológica estava incompleta, o que talvez o impossibilitasse de ter noção de tamanho crime que cometeria. O estado da Pensilvânia tem uma das leis mais rigorosas dos Estados Unidos;  a criança com mais de 10 anos que comete um homicídio é considerada pela Justiça adulta.



Christian Brown o pai,  largou o emprego na construção civil para defender o filho. Questionado sobre a espingarda que deu de presente ao filho, e que o mesmo usou para tirar a vida da madrasta e do irmão, Christian Brown respondeu: “Se a pergunta é se me arrependo de lhe ter comprado uma arma? Não. Recebi a minha primeira arma exatamente quando tinha 11 anos de idade”. O pai nega que o filho tenha cometido o crime, que de acordo com a polícia foi motivado por ciúmes. 


Imagine se resolvêssemos os nossos ciúmes atirando no próximo?

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